Cada vez que aprendemos sobre a importância dos oceanos, descobrimos que sua situação está indo de mal a pior. Um exemplo disso é o surgimento da Grande Ilha de Lixo do Pacífico, descoberta pelo oceanógrafo Charles Moore, que vem afetando ao longo dos anos tanto a vida marinha quanto a vida humana.
    Essa “ilha” consiste em uma área de grande concentração de microplásticos, gerados a partir da desintegração de objetos maiores, de aproximadamente 700 mil quilômetros quadrados e até 10 metros de profundidade, localizada entre as costas da Califórnia e o Havaí. Composta por cerca de 4 milhões de toneladas de diversos tipos de plástico, grande parte dessa mancha de lixo é proveniente do lixo descartado incorretamente no ambiente terrestre, e o resto é resultado do descarte de navios que passam pela região.
    Além dessa, existem manchas menores em outros oceanos, provenientes das correntes circulares, responsáveis pela concentração de poluentes em diversos pontos do globo, causando uma série de problemas, como a morte dos animais marinhos, que muitas vezes ingerem esses resíduos ou então se enroscam neles, dificultando a locomoção. Quando nós, seres humanos, ingerimos esses animais através da pesca, também somos contaminados indiretamente, ou seja, toda ação tem uma reação.

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